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Geração de empregos desacelera no RS, mas Novo Hamburgo mantém potencial de crescimento

Geração de empregos desacelera no RS, mas Novo Hamburgo mantém potencial de crescimento

O Rio Grande do Sul encerrou julho com geração tímida de empregos formais. De acordo com o Novo Caged, foram abertas 424 vagas com carteira assinada no Estado, número inferior ao saldo positivo de 2.443 registrado em junho. Apesar da desaceleração, o acumulado de janeiro a julho ainda é expressivo: 76.040 novos postos de trabalho.

Em Novo Hamburgo, o saldo formal foi negativo em julho: 3.724 admissões contra 3.781 desligamentos, uma queda de 57 empregos. O setor de serviços foi o mais impactado, com retração de 116 vagas, enquanto a construção civil apresentou fôlego, criando 70 novos postos.

Um mercado de trabalho ainda aquecido

O professor de economia da Universidade Feevale, José Antonio Ribeiro de Moura, destaca que, apesar da desaceleração de julho, o mercado formal continua aquecido. “Por não haver perda direta de renda, os serviços ainda cresceram no país, mas é um setor que apresenta alta rotatividade e forte presença da informalidade”, comenta.

Ele ressalta que o acumulado do ano demonstra a robustez do mercado: de janeiro a julho, foram criados 1,52 milhão de empregos no país. No Estado, a desaceleração afetou principalmente a indústria e o comércio, setores mais sensíveis ao tarifaço dos Estados Unidos ao Brasil.

Impacto em Novo Hamburgo e oportunidades

Moura observa que a rotatividade voluntária é um fenômeno mundial: trabalhadores buscam melhores salários e qualidade de vida. Em julho, a taxa de rotatividade em Novo Hamburgo chegou a 36,8%. Apesar disso, o professor reforça que o mercado segue com potencial de crescimento.

“Se as empresas precisarem demitir, o efeito em cascata atingirá o comércio e os serviços, pela perda de renda circulante na cidade”, alerta, mas também indica que medidas estratégicas podem mitigar esses impactos.

Ele destaca a diversificação econômica de Novo Hamburgo como fator positivo. Hoje, a cidade não depende exclusivamente do setor coureiro-calçadista; a presença de indústrias e serviços variados garante maior resiliência e capacidade de absorver mão de obra, mesmo em cenários adversos.

Setores resilientes

Entre os segmentos que se mantêm fortes, a construção civil e a infraestrutura se destacam. Projetos públicos e privados em andamento, incluindo programas habitacionais, têm sustentado empregos estáveis e devem trazer reflexos positivos para o município. Moura enfatiza: “Investimentos em infraestrutura e programas habitacionais estão gerando efeito direto na manutenção de empregos, especialmente em áreas com cronogramas estáveis”.

O setor de serviços, embora marcado por alta rotatividade, também se mantém relevante, com grande potencial de geração de postos de trabalho e efeitos positivos para a economia local.

Estratégias para fortalecer o mercado local

Segundo o professor, o município pode enfrentar fatores externos e crises com ações propositivas: diversificação de mercados, fortalecimento da cadeia produtiva local, investimentos em inovação e produtividade, capacitação da mão de obra e programas de formalização e recolocação. Essas medidas contribuem para manter empregos, estimular a economia e reforçar a sustentabilidade do comércio hamburguense.

O papel da CDL-NH

Para a CDL Novo Hamburgo, compreender esses movimentos econômicos é fundamental para apoiar empresas e trabalhadores. O cenário reforça a importância de fortalecer o comércio local e valorizar o consumo na cidade.

“O emprego formal é a base do desenvolvimento econômico. Por isso, seguimos incentivando a qualificação, apoiando os lojistas e estimulando ações que mantenham a renda circulando em Novo Hamburgo”, destaca a entidade.



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