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“Uma tragédia jamais esquecida pode se transformar em arte.” Essa percepção norteou o Encontro Cultural realizado na Casa CDL nesta quinta-feira (5). A programação teve início às 17h, com uma visita guiada à exposição “Processos”, conduzida pela curadora Nilza Colombo. A mostra, que ressignifica a enchente de 2024 por meio da arte, reúne obras dos artistas Dione Veiga Vieira, Flávio Dutra e Mariella Horianskï. No evento, Dione e Mariella participaram de uma conversa aberta às 18h, abordando suas poéticas e temas urgentes, como as crises climáticas e possibilidades de ação por meio da arte.
Durante o bate-papo, Dione Veiga Vieira chamou atenção para o impacto ambiental dos oceanos, que apresentam níveis cada vez mais baixos de oxigênio — consequência das mudanças climáticas e da poluição. Ela ressaltou a importância de usar a arte para alertar e mobilizar a sociedade diante dessas questões.
Mariella Horianskï também compartilhou sua experiência e processo criativo, destacando o papel da arte como uma forma potente de expressão e denúncia em tempos de crise ambiental.
O encontro contou ainda com a participação de estudantes dos cursos de Arquitetura e Design de Interiores da Universidade Feevale, que tiveram a oportunidade de acompanhar de perto o diálogo entre artistas e público.
O diretor de Cultura da CDL-NH, Rodrigo Duarte, ressaltou o compromisso da instituição em promover espaços de diálogo, memória e resistência cultural, reforçando o papel da Casa CDL como um local de encontro entre arte, comunidade e reflexão sobre os desafios atuais.
A exposição “Processos” permanece aberta para visitação, convidando todos a refletirem sobre o impacto das mudanças climáticas e o poder transformador da arte.